Sorriso largo...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Homenagem ao DIA DO POETA CORDELISTA

Nesta postagem presto homenagem ao meu  patrono JOSÉ BERNARDO DA SILVA, vendedor ambulante, poeta e editor. Zé Bernardo, como era conhecido, com a criação da Tipografia São Francisco,  tornou Juazeiro do Norte um dos maiores e mais expressivos polos de de produção de folhetos de cordel.
Leia nos versos abaixo, minha pequena homenagem a este vulto da produção de folhetos de cordel.
"(...)
Um outro grande editor,
ZÉ BERNARDO, este um romeiro,
Vendendo quinquilharias
Seguiu para o Juazeiro,
Encontrou pelo caminho
Viajando em seu burrinho
O vendedor folheteiro.
*
Ele que de longe vinha
Pra cumprir sua promessa
Conhecer o Padre Cícero,
Andava sempre depressa
Pra chegar no dia certo
Estava, portanto, "alerto"
Isto ao Padre, ele confessa."

Zé Bernardo, foi vendedor, tipógrafo e  poeta. Mas, confessava humildemente:
"(...)
Não sou poeta vus digo,
Mas com rima arranjo o pão
Sou poeta e impressor,
Sou bom na composição
Sou chapista e impressor,
Sou bom na composição (...)"
*
Deixe AQUI sua homenagem aos grandes mestres da literatura de cordel. Arte que atravessa gerações, mantendo-se sempre coesa com os princípios da tradição da oralidade.

Texto: Rosário Pinto
Foto: Dalinha Catunda




2 comentários:

  1. parabéns, Rosário! Você e Dalinha são louros da Literatura de cordel , em especial, do mundo feminino. bjos!

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, amiga Nelcimá. É bom fazer parte deste grupo de mulheres poetizas. Nossa principal diferença é a união. Juntas, certamente, daremos essa cara feminina à literatura de cordel. Bjão

    ResponderExcluir

Deixe aqui seus comentários e visite também:
http://cordeldesaia.blogspot.com